o fim da boêmia
No urro da noite azul, saiu de repente,
Da zorra das putas saltou do caminho
E só caminhou como fosse sozinho
Os becos perdidos evitou, silente.
O quanto sofreu é ainda tão presente
Espera não ter de voltar, burburinho,
Ver mãos tão aflitas querendo carinho,
Até ver valer um amor inclemente.
Que vai se vingar da vaga liberdade
Andar por aí sem lenço ou documento,
Eis coisa fatal, tem que ser proibida,
E já, colocado está no mandamento,
No único freio, na realidade,
Capaz de um homem ajudar nessa vida.