FRUTOS DAS ARVORES
Preciso do papel pra dizer “te amo”?
Da caneta com minha assinatura?
Das testemunhas felizes dessa loucura
feita as pressas penso que estava calmo!
Na doçura que a prova se põe a prova,
o prazer da noite que a manhã entristece,
coroam-te dos espinhos que merece,
fruto liberto do solo se renova!
Quem sofre sozinho apenas consigo
não vem sendo uma boa companhia
nem a si mesmo imagine sendo a outrem!
mas no que libertou do solo amigo
não será no papel nem na fantasia
onde serei preso as manias de alguém,