O IMAGINÁRIO
O IMAGINÁRIO
Sonia Barbosa Baptista
Abrem-se as portas do imaginário
Velas acesas nos castiçais
Antes sombrios pavios hilários
Soltam fumaças desenham rituais.
Janelas abertas, cortinas de flores
O pequeno beijaflor paralizado
Não prova o néctar dos amores
No tecido da cortina ele é pintado.
O quadro na parede exibe o menino
Que no impulso da sua imaginação
No galho da árvore balança sorrindo
O tapete azul estendido no chão
Traz nele desenhado um violino
O gato toca e o rato canta a canção.
26/05/2009