A Musa e o Poeta...
XXV
Sempre que na vida me forcei e, empenhei
Minha alma e todo meu ser a procurar...
A amada... Que distante ou perto estar...
Meu coração sabia e por isso a busquei...
Momento algum me acuseis...Oh! conciência!
De haver entregue meus sonhos plenamente
A um outro querer perseguido inutilmente...
Que tenha tentado perturbar sua existencia.
Quem sabe um dia ainda consiga crescer,
E conseguir encontrar a linha divisória
Que separa a matéria do ser ou não ser...
Aí com certeza os pés no chão, a alma longe,
O coraçao não pulsa mais, a vida é distante...
Apenas permanece o sonho, o bem querer!