Soneto para a "mulher ideal"

Soneto para a mulher ideal

Quando eu chegar de manhã com agrados

para serenar teu fremente coração

com olhos de culpa e a boca de pecados

não tardes,amor,a entregar-me o perdão

E se eu ocultar meus passos infames

para te poupar de maior desgosto

não vociferes,nem nomes feios chames

nem atires objetos contra meu rosto

Como o penhasco que recebe o rio

após danças de idílio com o mar

aceite-me tambem com o corpo esguio

e os braços abertos para me amparar

Pois hei de chegar tropego e vadio...

ah,e prepare a cama para me embalar!

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 25/05/2009
Código do texto: T1613781