Soneto para a "mulher ideal"
Soneto para a mulher ideal
Quando eu chegar de manhã com agrados
para serenar teu fremente coração
com olhos de culpa e a boca de pecados
não tardes,amor,a entregar-me o perdão
E se eu ocultar meus passos infames
para te poupar de maior desgosto
não vociferes,nem nomes feios chames
nem atires objetos contra meu rosto
Como o penhasco que recebe o rio
após danças de idílio com o mar
aceite-me tambem com o corpo esguio
e os braços abertos para me amparar
Pois hei de chegar tropego e vadio...
ah,e prepare a cama para me embalar!