SONETO PARA DA VINCE

Imã de sol que prende, agarra e dobra

Um tal olhar que é destino... fitas

Como reflexo que do corpo sobra

Em pensamento, e pára nas pupilas

Entranhas que por montes são descritas

Sabes a sal na pele que soçobra

Porque te inspira à paixão que destilas

E pela carne se alastrando cobra

A mim o fato, aquele que perfilas

Cuja seqüência faz do gozo a obra

Secreto código tão posto à prova

Rumo à loucura que domina o agora

E se debruça como que a parti-las

Iguais vontades, tanto que as imitas

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 23/05/2006
Código do texto: T161362
Classificação de conteúdo: seguro