O AMOR QUE GIRA (23)
 
Cérea a face, como esculpida sem modelo,
No imaginário de quem quer fazer aquilo
Que é trabalho, lídimo senso, voz e apelo,
Dirigido, íntimo, do útero, do mamilo.
 
Aquilo que a cada passo espelha seu zelo,
E não falha, não quer guarida, nem asilo,
Ou auxílio na feitura, pois fazer já é o belo,
Pois o passado foi que ensinou a força e brilho.
 
Assim, meu pai, com o que destes, fecho o elo,
E o melhor faço, criando ao um e a mais um filho.
O que tenho ao peito, está melhor do amarelo
 
Que da viagem trouxe. Aqui tudo que há, há aos quilos,
Milho, frutas,feijão, espaço, carnes, farelo,
A terra é boa, cultivá-la-ei para nutri-los.
 
 
O raciocínio de Fernanda não para de construir sua vida. Tira do aprendizado que teve o que aplicará para os filhos.
José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 25/05/2009
Reeditado em 29/05/2009
Código do texto: T1613591
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