MEUS PEDAÇOS
(Soneto n.73)

**
De repente, no âmago do meu ser
algo assoma... vem, aqui desponta;
faz-me plena... faz-me estar pronta
e
a este dom sempre preciso ceder.

Está feito e nada há mais que fazer,
a sensação é forte, quase fico tonta.
Plano alto e, isso, até o céu afronta:
eu preciso sonhar, flutuar, escrever.

Palavras se ajustam como por encanto:
cada frase e cada ponto faz um verso -
e uma rima... e é Vida... e é puro canto.


Lanço poemas em dúzias ou em resma,
espalho-os pelo ar, em pleno Universo
 tal se fossem pedaços de mim mesma!


***
Silvia Regina Costa Lima
24 de maio de 2009









PRESENTE DE AMIGOS



Irineu Gomes

Esses pedaços que formam
Um conjunto todo inteiro
Um navegante completo
Na função de timoneiro


Fernando Alberto Couto

E a poetisa só, a sonhar
com palavras pelos espaços,
vê seus os versos a voar
como sua vida em pedaços 

Seu soneto é simplesmente fascinante,

uma magia em forma de poesia.

Aplausos (em pé),

Fernando.


Pedro Nogueira
 

A delicadeza do teu poema me invade
o meu coração te aplaude
o que mais posso dizer?
Escreves divinamente
e saiba que eternamente
estarei aqui a te ler
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 24/05/2009
Reeditado em 12/09/2024
Código do texto: T1612672
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