SONHO PERDIDO
Nada mais há que faça
O brilho do olhar reacender.
O sonho já se esvai entre os dedos,
Nada mais há que o faça permanecer.
Nada mais a fazer ante a impotência...
Apenas seguir, sem saber porquê.
O sonho já se esvai por entre os dedos,
Por que sorrir quando a alma sangra?
O sonho já se dissolveu no tempo.
Quebrou-se em milhares de pedaços
No choque brutal com a realidade.
Por que angustiar-se nas noites
Tentando refazê-lo?
Não seria mais lógico a noite acabar?