ROTAÇÃO
®Lílian Maial
Os matizes das manhãs, no céu da boca,
Descortinam os umbrais de um novo dia.
Segue o mundo a digerir falsa alegria,
Chora um homem com a consciência oca.
Cai a tarde... Um sol cansado veste a touca,
E adormece a luz, num ato de ousadia,
Torna o mundo a lamentar a tarde fria,
Chora um homem com pesar da vida mouca.
Vem a noite e traz o breu de uma existência,
Gira o mundo a cogitar pedir clemência,
Sem notar que o veredito não demora.
Agoniza a madrugada sem plateia,
Dorme o mundo em inocência galateia,
Chora um homem pela perda de outra aurora.
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®Lílian Maial
Os matizes das manhãs, no céu da boca,
Descortinam os umbrais de um novo dia.
Segue o mundo a digerir falsa alegria,
Chora um homem com a consciência oca.
Cai a tarde... Um sol cansado veste a touca,
E adormece a luz, num ato de ousadia,
Torna o mundo a lamentar a tarde fria,
Chora um homem com pesar da vida mouca.
Vem a noite e traz o breu de uma existência,
Gira o mundo a cogitar pedir clemência,
Sem notar que o veredito não demora.
Agoniza a madrugada sem plateia,
Dorme o mundo em inocência galateia,
Chora um homem pela perda de outra aurora.
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