SOU...
Reles página erma da complexidade
Aquela cujo trivial não satisfaz!
E na vereda discrepante se compraz
Mistura de imperfeições e santidade!
Trago, também, a ambivalente maldade
Pois, se mesmo a contragosto a presunção apraz
E distante do equilíbrio torno-me incapaz
De conter rompantes da frivolidade!
Ausente da magia e criatividade
Basta-me aspirar um instante inatingível
Pergaminho de teor inteligível
Sem apresentar vestígios de acuidade!
Valendo-me da pura sensibilidade
Para romper amarras do irreversível!