Carta de amor (2)

A minha carta perfumada e triste,
foi devolvida íntegra, lacrada;
não sei sequer, amor, porque partiste
naquela longa e fria madrugada;

meu coração, teimoso, não resiste
e aqui, distante, eu vivo ensimesmada,
por não acreditar que me baniste
da tua vida, assim, sem dizer nada.

Aqui distante, sem o teu carinho,
a vida se tornou amargo espinho,

um poço de tristeza e de saudade.
 
Eu recebi, com lágrimas no rosto,
a carta, na qual tudo eu tinha posto,
buscando teu amor, felicidade.

 

 
Poesia on line, 23/05/2009
MOTE: A MINHA CARTA, PROPOSTO POR SUNNY
 LORA
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 23/05/2009
Reeditado em 19/12/2016
Código do texto: T1610006
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