INVEJA ATROZ...

A lúgubre noite cai pressinto.
Na mata,ouve-se suave cotovia.
Um canto doce como não se ouvia...
É a paz ao coração que já não sinto.
 
Os arvoredos acinzentados,
abrigam do suposto frio pueril,
aves ingênuas como não se viu,
livres dos viveres engaiolados.
 
Que inveja sinto desses pássaros...
Longe, distantes do cativeiro,
de onde escuto seus cantos plácidos.
 
Eu voaria feliz em liberdade...
Cantaria o amor o dia inteiro.
Como eu anseio essa tal felicidade!
 
Belo Soneto, do amigo e talentoso Poeta KNZ

O VOO DA POETISA

Acorda poetisa, já amanheceu,
o sol chama teu nome lá fora.
A noite finalmente se escondeu
e a vida, aflita, te beija agora.

Erga assim os teus braços poetisa
e saúda a luz que te faz brilhante.
Ouça o leve sussurrar da brisa,
sinta a paz deste mágico instante...

Preenchida desta tranquilidade,
nada mais poderá te segurar.
Inspire toda essa liberdade...

Exploda a voz que é hora de gritar,
alcança o céu pleno em claridade:
chegou tua vez de voar poetisa, voar!
  
                                                KNZ


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 22/05/2009
Reeditado em 25/05/2009
Código do texto: T1609041
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