*NÃO MORRO DE AMORES*
Pelas trevas que apagam a luz
Pela palavra que desvirtua o ser
Pelos que fortificam a árdua cruz
Pela permuta do ser pelo ter
Pela ambição sem a medida certa
Que atropela outra caminhada
Na túnica que disfarça a coberta
No falso sorriso de mão atada
No amor que sonega um abraço
Dos amigos que nunca ficaram
Da ausência que finge cansaço
Da armadilha dos que partiram
Não morro de amores pela inveja
Que entorna o copo na bandeja
Pelas trevas que apagam a luz
Pela palavra que desvirtua o ser
Pelos que fortificam a árdua cruz
Pela permuta do ser pelo ter
Pela ambição sem a medida certa
Que atropela outra caminhada
Na túnica que disfarça a coberta
No falso sorriso de mão atada
No amor que sonega um abraço
Dos amigos que nunca ficaram
Da ausência que finge cansaço
Da armadilha dos que partiram
Não morro de amores pela inveja
Que entorna o copo na bandeja