*NÃO MORRO DE AMORES*

Pelas trevas que apagam a luz
Pela palavra que desvirtua o ser
Pelos que fortificam a árdua cruz
Pela permuta do ser pelo ter

Pela ambição sem a medida certa
Que atropela outra caminhada
Na túnica que disfarça a coberta
No falso sorriso de mão atada

No amor que sonega um abraço
Dos amigos que nunca ficaram
Da ausência que finge cansaço
Da armadilha dos que partiram

Não morro de amores pela inveja
Que entorna o copo na bandeja
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 22/05/2009
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