Nau errante (II)
A nau que vai ao léu, demais perdida,
em pleno mar revolto, muito forte,
distante vai sumindo sem ter norte,
sem rumo, vai singrando o mar, vencida.
Oh! Mar bravio! Nunca dás guarida
às naus que enfrentam sempre a própria sorte?
Oh! Frágil nau! No mar te aguarda a morte,
enquanto buscas sempre a própria vida.
A cima o céu escuro, tão nublado,
Abaixo p imenso mar, que está bravio,
onde flutuas só, abandonada.
Oh! Solitária nau! Que triste fado,
perder-se além, no mar longínquo e frio,
a se acabar, assim, abandonada.
A nau que vai ao léu, demais perdida,
em pleno mar revolto, muito forte,
distante vai sumindo sem ter norte,
sem rumo, vai singrando o mar, vencida.
Oh! Mar bravio! Nunca dás guarida
às naus que enfrentam sempre a própria sorte?
Oh! Frágil nau! No mar te aguarda a morte,
enquanto buscas sempre a própria vida.
A cima o céu escuro, tão nublado,
Abaixo p imenso mar, que está bravio,
onde flutuas só, abandonada.
Oh! Solitária nau! Que triste fado,
perder-se além, no mar longínquo e frio,
a se acabar, assim, abandonada.