ONIPOTÊNCIA SENSUAL

Hás de me ser, ainda como a aurora,
Prudente em sua forma matinal,
Disseminada aqui neste virtual,
No qual sinto que meu amor já foi embora

Sombrio parece o meu viver agora
Herdeiro da onipotência sensual
Vivo dos teus encantos sem igual
E odeio a tua insensata demora.

Pesa sobre minha cabeça ungida,
A espada de “Dâmocles” pendente,
Pois não consigo esquecer-te querida

Enquanto me for o sonho existente,
Num rasgo de esperança pela vida,
Com fé, por ti, esperarei eternamente.

Marco Orsi