Soneto n. 71
MUNDO
Em volta tudo é vasto, macro,
e o mundo vem batendo forte,
não perdoa o sensível e fraco
- rejeita o que ficar sem norte.
É preciso vergar (não ser acro)
como o bambu, aceitar a sorte.
Sacro dever de manter o sacro:
ficar vivo, esquecer-se a morte.
Osso duro de roer... cálice de fel
no simulacro de tanta inverdade,
nossa Vida é o eterno carrossel.
Há de haver algo melhor acima,
a quem valha ter-se Honestidade,
um deus que odeie pantomima!
Silvia Regina Costa Lima
2 de maio de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
Irineu Gomes
O nosso mundo de Deus
Onde habitam os mortais
Balança como bambus
Nos seus compridos varais
MUNDO
Em volta tudo é vasto, macro,
e o mundo vem batendo forte,
não perdoa o sensível e fraco
- rejeita o que ficar sem norte.
É preciso vergar (não ser acro)
como o bambu, aceitar a sorte.
Sacro dever de manter o sacro:
ficar vivo, esquecer-se a morte.
Osso duro de roer... cálice de fel
no simulacro de tanta inverdade,
nossa Vida é o eterno carrossel.
Há de haver algo melhor acima,
a quem valha ter-se Honestidade,
um deus que odeie pantomima!
Silvia Regina Costa Lima
2 de maio de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
Irineu Gomes
O nosso mundo de Deus
Onde habitam os mortais
Balança como bambus
Nos seus compridos varais