Soneto da Amizade

A saudade já não cabe no poema

Duas vidas abertas na extensão de Deus

Não secam num dia de adeus

A ausência já não cabe no poema.

A coincidência dos dias são as mesmas

De quando nos conhecemos na vida,

Na história e na hora da partida

A amizade já não cabe no poema

Minhas lágrimas já não cabem no poema

Estou velho como Adão, solitário como o sol

Um velho solitário já não cabe no poema!

Cabe só a imensa recordação

Que é, e sempre será parte de nós,

Reluz como dez mil sóis: Coração!

[Para Willians Batista atualmente residindo em Boston,

Massaschussets, Estados Unidos]

*Lucas Feat 30/ Abril/2009

Lucas Feat
Enviado por Lucas Feat em 14/05/2009
Código do texto: T1594016
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