Merecimento
""O povo, massa informe, meio devassa,
Gerido por abutres pestilentos,
Se compraz num torpor tão fedorento
E se vende em leilão, circo na praça"".
""Eleição, na vitória o chalaça,
O sorriso elegante do portento,
Dentadura p’ra todos, lazarentos,
Dinheirinho pr’a úca, uma cachaça"".
E por que será, povo merece fome?
E será que uma casa nem com jura?
Querem educação? “Que se danem!”
E um emprego? Com crise, ele vai, e some,
E de tudo em política, sabem,
Com povo organizado, "bye ditadura".