PARALELOS
Tu és o oito aqui deitado
E junto a ti, soneto estranho
Mais sonharei o quanto possa
Na boca o teu beijo sorvendo
Só dengo, capricho, sei lá
Um traje que inspire o animal
Nó de noves sessenta e nove
Rumando às cúpulas meu bem
Em octossilábicos zeros
Nem mais que o som de um coração
A cor da alma nem tampouco
Fantástica escritura, pois
Prazer da trégua em teu pudor
É sedução que tanto agita