Que Valha-me o Engano!
E se pensasse eu de modo alheio?
Quantas vezes veria teus cabelos;
Teu odor que vaga brando entre pêlos
E o tracito arrebol que jaz teu seio?
Mente minha pede modos sem tê-los.
Corre mais que a vida e não tem freio.
A ela, importância nula é o meio
Onde vastam meus delírios - apelos:
Se d'outra forma sou e me arrependo,
Quero, sim, que me ocorra de súbito
A gana a ver de ti sóbria ação!
Ah...E se tu tens, vou me corroendo
A pedir que amputes este meu cúbito
Para que à vida eu não aponte razão!