SONHO DE POETA
Sonhei que eras a flor encantada
Que enfeitava um florido jardim
Sob o olhar da lua enfeitiçada
Pela tua beleza sem fim.
Um colibri, que procurava sua amada,
Confessou ao elegante Jasmim:
“- Beijei muitas flores perfumadas,
Mas nenhuma encantadora assim.”
E o Jasmim, sem perder a elegância,
Disse-lhe que mantivesse distância
Daquela meiga e delicada flor,
Pois ela já estava prometida
Ao grande amor da sua vida,
E não a um poeta amador.