PROCURO-TE

PROCURO-TE

Procurar-te-ei em oceanos, rios e mares

Em palácios, prostíbulos, igrejas e altares

Procurar-te-ei em todas sendas e caminhos

Nas ruas, nos bares, baladas e inferninhos

Em desvario, alucinadamente

Em tua busca estarei presente

Lutarei contra o mar e contra o vento

Enquanto das forças não faltar alento

Porque sem ti, a vida não tem sentido

Na terrível disputa estou perdido

Na incansável procura do meu bem.

E uma lágrima sentida, se detém

Nos olhos marejados na procura.

Espero um dia, suavizar tal amargura

São Paulo, 11/05/2009

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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