SONETO À MINHA MÃE

Eu cresci, bati asas, fui embora

Construí outro lar, o meu cantinho

Que também é regado do carinho

Que de ti recebi em tempo outrora

Mas um dia pra bem longe partiste

Levaram-te pra outra dimensão

A saudade ficou no coração

Tua ausência deixou-me um tanto triste

Hoje estás desfrutando das benesses

De um mundo melhor que este solo

Na colheita de abundantes messes

Muitas vezes me sinto o fedelho

Que manhoso buscava o teu colo

Minha mãe, a procura de um conselho.

Petronilo Filho

João Pessoa, 10/05/2009

Petró
Enviado por Petró em 09/05/2009
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