SONETO DE UM PENSAMENTO
Como a lagrima que rola despenca sem alento
No vento que sopra quente vibrando
Numa ciranda do tempo trazendo um lamento
Qualquer coisa se perde e se acha amando
Abismo da ilusão engano de um rumo
Dou-te em um lenço o que se vê de melhor
O tempo rola e o lume não apaga fica o sumo
Comunhão intumescida alegria nesse amor
Lado quente de uma história sorridente
Caminhando numa brisa leve envolvente
Num abraço sereno adormeço no cansaço
No silêncio cai uma chuva no traço
Escorre na alma o escuro a percorrer
No campanário o som agudo de um ser