*TEU CORPO MEU ABRIGO*

Debaixo do pensamento a imagem
Deitada na varanda à tardinha
Sobre a corrente de uma aragem
Sinto como refúgio tua pele à minha

Como abrigo recolhendo cedo
Os viageiros com destino incerto
É teu corpo igual a um folguedo
Vindo na direção no rastejo certo

O sono chega logo de improviso
Serra as pálpebras sob tua imagem
O corpo esvoaça rompendo o siso
Numa miragem de duo selvagem

A brisa soprava na manhã em prol
Como abrigo a réstia tênue do sol

Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 09/05/2009
Reeditado em 09/05/2009
Código do texto: T1584580
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