MÃE... MÃE... MÃE...MÃE... MÃE... MÃE... MÃE...

MÃE... MÃE... MÃE...MÃE... MÃE... MÃE... MÃE...

MÃE – quintessência indecifrável para o enigma

MÃE – luz que nem a treva em transe obscurece

MÃE – quântico perfume íntimo sem paradigma

MÃE – istmo de amor que à noite me amanhece

MÃE – espelho sem face e quebrantado estigma

MÃE – sem medo do frio que o amor me aquece

MÃE – carta náutica da minha história fidedigna

MÃE – onde o desamor em lágrima desacontece

MÃE – esse doce ouvir quando o silêncio o fala

MÃE – esse doce me dizer quando falar me cala

MÃE – esse alfa et’ômega legado à humanidade

MÃE – ô, repórter de evangelhos não prescritos

MÃE – esse amor do exílio breve dos proscritos

MÃE – o amor breve o quanto dura a eternidade...

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 09/05/2009
Código do texto: T1584563
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