Última companheira
Sou a obsessão de muitos seres
Que esperam que um dia os conquiste
para quem não quer que eu os liste
Sou a que estraga os prazeres
Em viagens itinerantes ando triste
Não perguntes, melhor não saberes
Sou incumbida de cumprir os afazeres
E flertar com aquele que ainda existe
E sem convite, sempre roubo o que é alheio
Mas presente cá estou num avulso devaneio
E te levo satisfeito ao mais lindo e belo sonho
E enquanto eu te levo, eu te vejo tão contente
Que consigo até ver o que rola na tua mente
Coisas diferentes às desse mundo tão medonho