Soneto dos fracos
Parasitas estão por toda parte,
No serviço ecológico eles matam,
Os que fracos iludidos se maltratam,
Abandonam do ser a sua arte
Do viver que é simples como dar-te
Os momentos de amor que desbaratam,
Toda a dor e a tristeza que empatam
A alegria que faz falta até em Marte.
E o mistério faz um espetáculo,
Dessa vida que passa em esplendor
Aguardando o momento e sua glória,
Quando vem, ultrapassa, um pináculo,
Toda espera, se forma sem torpor
E pro fim que enfim chega... é outra história.