SONETO(045)
És a luz que se espalha na floresta
Onde gorgeia, só, o sabiá-laranjeira,
Como se fosse um grande dia de festa
Canta, já, ao clarão da luz primeira.
O canto, assim como a luz, se espalha;
Pelo bosque, pela selva e nos eternos montes,
Como o vento que as árvores ramalha,
Ecoam e brilham, nos vales e nas fontes.
Lembram o divino amor, que nos habita
O coração e a alma, e faz tremer as vozes,
Quando falamos da nossa grande paixão.
Crescem invisíveis, a alegria e a paz bendita;
Crescem e partem para o porvir, velozes,
Qual luz do alvorear nos aquece o coração.
Nova Roma do Sul- RS, 21 outubro de 2006.
És a luz que se espalha na floresta
Onde gorgeia, só, o sabiá-laranjeira,
Como se fosse um grande dia de festa
Canta, já, ao clarão da luz primeira.
O canto, assim como a luz, se espalha;
Pelo bosque, pela selva e nos eternos montes,
Como o vento que as árvores ramalha,
Ecoam e brilham, nos vales e nas fontes.
Lembram o divino amor, que nos habita
O coração e a alma, e faz tremer as vozes,
Quando falamos da nossa grande paixão.
Crescem invisíveis, a alegria e a paz bendita;
Crescem e partem para o porvir, velozes,
Qual luz do alvorear nos aquece o coração.
Nova Roma do Sul- RS, 21 outubro de 2006.