UMA VEZ...
Uma vez... Era noite de luar!
A lua disparava seus punhais
De luz, com tal magia, sobre o mar
Em que ondas serpenteavam mais e mais.
Imbuída de emoção minh’alma espiã
Alçou vôo nos ares resplendentes
E encontrou muito longe uma alma irmã
E visitaram astros lumescentes.
Ao voltarem felizes e saudosas
Numa alegria sem saber por quê...
E minh’alma contou-me, em suas prosas,
Que a outra alma irmã, por certo, era você.
E agora, sempre vou à beira-mar
Pra ver você... Nas noites de luar.