SONETO DA MÃE TERNURA

Quantas coisas me fazem lembrar de você.

É aquela que, dentre seu ventre, me carregou,

que, quando me viu triste, comigo ela chorou;

mas quem sorri alegre, se o meu riso ela vê.

Imenso é o bem que você me fez e faz,

minha mãe, eu jamais poderei lhe agradecer.

Deus lhe deu a capacidade de só amor ser,

grandeza inexplicável de que você é capaz.

Posso lhe dizer com doçura, minha mãe,

o amor a prendeu a mim, para ser minha amiga,

' inda que ingratidão eu possa lhe ter na vida.

A minha existência é por seu afeto, mamãe,

meu milagre, meu porto seguro e a viga,

com você, o meu mundo é carinho, querida.

* Esclarecimento aos escritores que se utilizam do português lusitano. Você, no Brasil, é um pronome de tratamento, usado no trato com pessoas próximas e familiares, sendo uma 2ª pessoa no discurso - com quem falamos - mas a concordância verbal e nominal é feita na 3ª pessoa.

Ana da Cruz. Mãe Ternura. Homenagem em Soneto Dodecassílabo.

Ana da Cruz
Enviado por Ana da Cruz em 06/05/2009
Reeditado em 08/09/2009
Código do texto: T1578999
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