Soneto de sofreguidão

Eis o meu grande mal,

Oh minha coita,

Porque me fizestes assim?

Viver por amor, morrer por amor...

Ah esses seus desvarios,

Como posso tecer os fios,

Se por teu mal, desconfio,

Tão jovem e tão inóspito,

Desarmas-te e te asseguras,

Despes tuas armaduras,

Aniquilas a desventura,

Deixe o passado para lá,

E não me venha destoar,

Que não é feito para amar!

Larissa Albuquerque
Enviado por Larissa Albuquerque em 06/05/2009
Código do texto: T1578494
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