Soneto de sofreguidão
Eis o meu grande mal,
Oh minha coita,
Porque me fizestes assim?
Viver por amor, morrer por amor...
Ah esses seus desvarios,
Como posso tecer os fios,
Se por teu mal, desconfio,
Tão jovem e tão inóspito,
Desarmas-te e te asseguras,
Despes tuas armaduras,
Aniquilas a desventura,
Deixe o passado para lá,
E não me venha destoar,
Que não é feito para amar!