PAIXÃO REPENTINA

Olhos negros e vivos como duas chamas,

Um corpo moreno, e perfeita elasticidade...

Dançarina eufórica esbanjando mocidade,

E minha alma inocente, perdida na trama...

Um perfume francês, seu suo combinado,

Tinha um cheiro novo, e o poder sedutor...

O traje faltando pano ressaltava sua cor,

E meu coração distraído, se apaixonando...

Passados alguns minutos num olhar fixo,

Num ato impulsivo, a chamo pra dançar...

A música fica lenta e eu começo flutuar...

Louco pra beija-la, num repente arrisco...

Ela corresponde, sem tempo pra pensar...

E uma paixão repentina não pôde evitar...

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Obrigada Angélica por sua belíssima interação, que só Deus poderá retribuir devidamente...

J untos, corpos colados começam a dançar

A paixão parece no teu peito chamar

C om o odor do perfume fica a embriagar e

O desejo é grande e logo se põe a beijar.

F renesi de um momento de loucura

I rrestível balanço sem frescura

L entamente começam a flutuar na

H armonia da dança, sem no tempo pensar.

O lhar fixo e a paixão não pode evitar.

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

Enviado por ANGELICA GOUVEA em 06/05/2009 17:30

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Obrigada Meriam por sua brilhante interação,

que Deus há de retribuir devidamente...

E a bela bailarina,

requebrando nos tamancos,

com trajes de purpurina

conquistou o saltimbanco.

Que beleza, amigo Jacó. Belo conto em poesia. Abraço, Meriam

Enviado por meriam lazaro em 16/05/2009 15:32

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