PERDIDA...

Bebi da água que adoça a vida, como num deserto,
Ainda tive noites não dormidas e sem sonhos
Mesmo assim ainda caminhei sem rumo certo
E outra vez me deparei com os desenganos.

E sem dormir, com sede num deserto
Encontrei-me sozinha sem ninguém sem nada...
Buscando arrimo por caminhos incertos
Só me encontrei de novo com a madrugada.

E nesta busca sem saber pra onde
Nem mesmo eu, sabia o que procurava
Sabia apenas que estava longe...

E quase sem saber como voltar
Tentei adormecer já que não sonhava
Então busquei outro caminho para retornar.


Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional