FIM DO DIA
A lua brinda o sol no fim da tarde.
No véu da noite fecha-se a cortina
Encerra a cena o dia que termina,
Cai no horizonte o sol que já não arde.
O badalar do sino é como alarde
À multidão. Na rua desatina
O caos. Engarrafado, o homem buzina
Grita, acenando num gesto covarde.
É a fúria urbana, o insano carnaval
Do tempo contra o homem em euforia,
Entregue ao caos, em meio a essa agonia.
É a selva do moderno homem animal
Que no meio desta falsa alegoria
Não vê um por do sol no fim do dia.
A lua brinda o sol no fim da tarde.
No véu da noite fecha-se a cortina
Encerra a cena o dia que termina,
Cai no horizonte o sol que já não arde.
O badalar do sino é como alarde
À multidão. Na rua desatina
O caos. Engarrafado, o homem buzina
Grita, acenando num gesto covarde.
É a fúria urbana, o insano carnaval
Do tempo contra o homem em euforia,
Entregue ao caos, em meio a essa agonia.
É a selva do moderno homem animal
Que no meio desta falsa alegoria
Não vê um por do sol no fim do dia.