SONETO AO AMOR
Amor quando chega e se instala
Não pergunta se tem vaga
Ele entra em seu coração e abala
em segundos prazeres propaga
Amor quando entra no peito
vai correndo até as entranhas
Seu sabor parece doce ao palato
Fazendo sentir sensações estranhas
Violento e tempestuoso o amor
Leva a alma a saborear banquetes
Mas ao findar, esparrama fina dor
Que sempre vem junto a ramalhetes
A desculpa é impensada seja qual for
Que fez a dois coraçoes meros joguetes