SONETO À MINHA MÃE

Oh! Mulher, se eu pudesse forçar meu peito,

Obrigá-lo, neste soneto que a ti se derrama;

Dizer do imenso amor, porém eu suspeito...

Amo-te tanto... Mas muito mais me amas!

Perdoa-me... Oh!Mais linda das senhoras,

Porque te ama, este filho que ora te escreve;

Que te quer bem, que te ama tanto... Embora,

Como sempre, neste soneto, se faz tão breve.

Oh! Mulher! Perdoa este filho que te escreve,

Perdoa, se mais uma vez ele se faz tão breve,

Neste soneto que eleva a ti como uma prece;

Perdoa-me, Mãe, tu que com teu casto seio,

Ama de forma imensurável e sem receio,

E que aos corações mais duros... Enternece.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 05/05/2009
Reeditado em 23/05/2009
Código do texto: T1577681
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