UM VINHO E UMA ROSA

Baco beijou a pétala da Rosa.
De vinho ficou a Rosa inebriada
Bebendo a taça, ainda desconfiada,
Deu-se aos encantos da cena amorosa.

A noite se fez bela, venturosa,
À luz da lua, em névoa sombriada,
Despetalou-se a Rosa, dominada,
Abriu-se a Baco a Rosa ébria e ardorosa.

Se Líber ou Dionísio é o deus do vinho
Amante embriagador, foi por Cibele
Curado e sua história é gloriosa,

Bacante é o prazeroso leito, o vinho
De amor que se excita à flor da pele
De Baco, o deus do vinho e uma Rosa.

H.


 
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 04/05/2009
Reeditado em 04/11/2013
Código do texto: T1574846
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