UM VINHO E UMA ROSA
Baco beijou a pétala da Rosa.
De vinho ficou a Rosa inebriada
Bebendo a taça, ainda desconfiada,
Deu-se aos encantos da cena amorosa.
A noite se fez bela, venturosa,
À luz da lua, em névoa sombriada,
Despetalou-se a Rosa, dominada,
Abriu-se a Baco a Rosa ébria e ardorosa.
Se Líber ou Dionísio é o deus do vinho
Amante embriagador, foi por Cibele
Curado e sua história é gloriosa,
Bacante é o prazeroso leito, o vinho
De amor que se excita à flor da pele
De Baco, o deus do vinho e uma Rosa.
H.
Baco beijou a pétala da Rosa.
De vinho ficou a Rosa inebriada
Bebendo a taça, ainda desconfiada,
Deu-se aos encantos da cena amorosa.
A noite se fez bela, venturosa,
À luz da lua, em névoa sombriada,
Despetalou-se a Rosa, dominada,
Abriu-se a Baco a Rosa ébria e ardorosa.
Se Líber ou Dionísio é o deus do vinho
Amante embriagador, foi por Cibele
Curado e sua história é gloriosa,
Bacante é o prazeroso leito, o vinho
De amor que se excita à flor da pele
De Baco, o deus do vinho e uma Rosa.
H.