VENDAVAIS

Eis que a tristeza permeia os versos meus,
neste outono de tempos invernais
e faz das chuvaradas, carnavais,
aprisionando o corpo aos olhos teus.
 
Nenhuma tempestade foi capaz,
de levar esta dor que me consome,
nas enxurradas arrastar teu nome,
para que dele,não me lembre mais.
 
E aqui nesta solidão chuvosa,
 o verso como única companhia,
cobre-me de uma paz duvidosa...
 
Repleta assim de efêmera alegria
e afogada n’alma lacrimosa,
adormeço sonhando um novo dia...

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Obrigada, amigo  Poeta  KNZ ,pelo talento na construção deste Soneto.
 
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 03/05/2009
Reeditado em 04/05/2009
Código do texto: T1574202
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