BRANCO
Que desespero ver a folha em branco
Tentar, tentar, tentar e um vazio,
Da mente, então, sentir. – Já nada arranco,
Nem mesmo a Natureza dá-me o brio...
Procuro em vão o sentimento franco,
Porém, a Musa é sonho fugidio,
Tormento do ideal, que calafrio,
Estou no precipício – num barranco
Que suga toda aquela inspiração.
Procuro e não encontro uma razão
Mas só, que à minha frente, vejo o Nada...
Desisto de escrever, não mais arrisco,
Lutar sem conseguir vencer o aprisco
Em que preso me encontro em pavorada...
03/05/09
http://farm2.static.flickr.com/1071/730346416_21306a4256.jpg
Que desespero ver a folha em branco
Tentar, tentar, tentar e um vazio,
Da mente, então, sentir. – Já nada arranco,
Nem mesmo a Natureza dá-me o brio...
Procuro em vão o sentimento franco,
Porém, a Musa é sonho fugidio,
Tormento do ideal, que calafrio,
Estou no precipício – num barranco
Que suga toda aquela inspiração.
Procuro e não encontro uma razão
Mas só, que à minha frente, vejo o Nada...
Desisto de escrever, não mais arrisco,
Lutar sem conseguir vencer o aprisco
Em que preso me encontro em pavorada...
03/05/09
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