Ah! lembranças que chegam como vento,
Ah! lembranças que chegam como vento,
Uma velha caixinha com carinho
Abro, e com meus brinquedos eu me aninho,
Guardo neles a flor do sentimento.
Cada brinquedo vento vira flor
Que se abre em pétala lembrança pura,
Nunca foi nem será dor e amargura
E sim flor que me invade de calor.
Ah! caixa mágica que tira o medo
De morrer no passado que não morre,
Porque naquela caixa a vida corre
Para me revelar grande segredo:
O presente é passado de outra cara,
Brisa de primavera que me ampara.