Soneto 18
TERRA À VISTA!
E o homem da luneta avista, do mastro,
O tremeluzir, como velas ao vento,
Das luzes costeiras, e olhando os astros,
Vê ao leste aparecer, do dia, seu rebento:
A estrela Dalva, traz o sol em seu rastro,
Rápida, leve, qual chama ascendente,
Estende o tapete diário (mas não gasto),
Para a majestade Sol, vinda do oriente.
“-Terra à vista” – como por tantos séculos
Dita, a frase se solta, alertando a todos,
O momento da aurora, rósea e sem mácula,
Fazem-se aos raios solares seres e modos,
Tal bússola que reside na bitácula,(*)
Que será, logo em breve, a única a bordo...
(*) caixa com cúpula de vidro que protege a bússola, na cabine de comando do navio.
TERRA À VISTA!
E o homem da luneta avista, do mastro,
O tremeluzir, como velas ao vento,
Das luzes costeiras, e olhando os astros,
Vê ao leste aparecer, do dia, seu rebento:
A estrela Dalva, traz o sol em seu rastro,
Rápida, leve, qual chama ascendente,
Estende o tapete diário (mas não gasto),
Para a majestade Sol, vinda do oriente.
“-Terra à vista” – como por tantos séculos
Dita, a frase se solta, alertando a todos,
O momento da aurora, rósea e sem mácula,
Fazem-se aos raios solares seres e modos,
Tal bússola que reside na bitácula,(*)
Que será, logo em breve, a única a bordo...
(*) caixa com cúpula de vidro que protege a bússola, na cabine de comando do navio.