“A SINA”

O dia é sempre cinzento,

A noite é tão comprida,

No peito uma ferida

Doendo forte, lá dentro.

Da aurora ao anoitecer

Sua casa é um deserto,

Seus passos são incertos,

Sua vida é sofrer...

É de espinhos sua cama,

Sentindo a falta de quem ama

Pensa logo em morrer...

Só se lamenta e se queixa

Essa é a sina de quem deixa

E não consegue esquecer.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 01/05/2009
Código do texto: T1569152
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