Soneto da Desesperança

Andando ao relento em uma noite sombria,

Percebo toda a desigualdade que a muito perdura,

Vejo nos olhos das pessoas uma enorme agonia,

Pressinto a minha morte, a de todos, inclusive a sua.

Milhares de pessoas miseráveis seguindo uma sina,

Pois esse destino é cruel e então só resta a essas pessoas a rua,

Onde ficam a mercê da sorte, completamente perdidas,

Fazendo da esperança uma característica única.

Como se não bastasse a desigualdade, ainda a outros infortúnios,

O mundo está pelo avesso, e pobres são os muitos moribundos,

Que junto com tudo me lembra tristeza.

A esperança que tudo um dia melhore, tornou-se utopia,

Queria que tudo fosse diferente, mas infelizmente esses são nossos dias,

Em que o futuro é sempre feio, e distante é a beleza.

Itaci Silva Camelo

Itaci ISC
Enviado por Itaci ISC em 30/04/2009
Código do texto: T1567987
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