Lágrimas engasgadas.

Sombras e vultos se movem .

As folhas tremem frias à noite

Enquanto a poesia e a nuvem ,

Se desencontram no horizonte.

Secam lentamente inspirações

Nas asas abertas sem prumo.

Malditas são as conspirações ,

Daqueles ventos sem rumo.

A chuva cai, o sol une montanhas,

As ondas brincam, mudam de lugar

Vendaval de emoções e artimanhas.

Vem de novo o vento, vem e vai.

Bem devagar, o sonho cai, morre.

E a lágrima engasgada não sai .

29/04/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 29/04/2009
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