REMINISCÊNCIAS

Das dores do mundo vivo aflita.
O coração, não pulsa como antes.
Foram-se tranquilos doces instantes,
mocidade feliz e sem ferida.
 
 Regressava descalça pelas ruas
dos bailes, que dançava coladinho.
As flores, colhidas no caminho,
 enfeitavam serenas, as mãos tuas.
 
Hoje, permanece o descaminho.
Paz não há, nas tristes madrugadas.
Só resta do amor, o ser sozinho.
 
Guardo estes dias felizes de outrora.
Nos jardins, gemem flores orvalhadas,
pois o tempo insensível vai embora.

Interagindo, Poeta Fernando Alberto Couto.Obrigada,amigo.


ESPERANÇAS

Das aflições, o tempo te livra,
pois se o passado foi pungente,
o presente tua paz equilibra
e não sabes o que vem à frente.

As flores que com encanto colhias,
não esquecem teu doce carinho
e com certeza, nos próximos dias,
perfumarão todo teu caminho.

Aqueles dias felizes vão voltar
e acalentar o teu coração,
quando esta madrugada passar.

No futuro aquela flor -de- lis,
tem como única e grande missão:
acariciar-te e fazer feliz.

São Paulo-29/04/2009


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 29/04/2009
Reeditado em 02/05/2009
Código do texto: T1565692
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