SONETO n.66


FANTOCHE


Nasce-me um pranto tão funesto,
brotando como a erva sorrateira
dentro da alma em vão protesto
- e é uma sensação muito inteira.

Cresce como o noturno manifesto,
toma-me o Ser em dor verdadeira,
corrói-me ...e faz de mim um resto
em sombra atroz ... chaga certeira.

O encanto doce (de manhãs antigas)
ficou lá na minha infância esquecida,
e retorna somente nas belas cantigas.

Hoje, entre morto e vivo permaneço,
arrastando minha carne pela vida,
como fantoche sem qualquer apreço.


Silvia Regina Costa Lima
17 de abril de 2009


Obs: Só poesia do eu-lírico






CARINHO DE AMIGOS;


Irineu Gomes

 
Os meus olhos só veem
Aquilo que é real 
Leem o belo soneto
E enxergam o visual 

(da foto, é claro) A "Teacher" está caprichando
cada vez mais. Se não foi da sua cidade ou Estado,
vai ser a Miss do Recanto
das Letras.



SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 28/04/2009
Reeditado em 20/10/2011
Código do texto: T1565490
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