SONETO n.66
FANTOCHE
Nasce-me um pranto tão funesto,
brotando como a erva sorrateira
dentro da alma em vão protesto
- e é uma sensação muito inteira.
Cresce como o noturno manifesto,
toma-me o Ser em dor verdadeira,
corrói-me ...e faz de mim um resto
em sombra atroz ... chaga certeira.
O encanto doce (de manhãs antigas)
ficou lá na minha infância esquecida,
e retorna somente nas belas cantigas.
Hoje, entre morto e vivo permaneço,
só arrastando minha carne pela vida,
como fantoche sem qualquer apreço.
Silvia Regina Costa Lima
17 de abril de 2009
Obs: Só poesia do eu-lírico
CARINHO DE AMIGOS;
Irineu Gomes
FANTOCHE
Nasce-me um pranto tão funesto,
brotando como a erva sorrateira
dentro da alma em vão protesto
- e é uma sensação muito inteira.
Cresce como o noturno manifesto,
toma-me o Ser em dor verdadeira,
corrói-me ...e faz de mim um resto
em sombra atroz ... chaga certeira.
O encanto doce (de manhãs antigas)
ficou lá na minha infância esquecida,
e retorna somente nas belas cantigas.
Hoje, entre morto e vivo permaneço,
só arrastando minha carne pela vida,
como fantoche sem qualquer apreço.
Silvia Regina Costa Lima
17 de abril de 2009
Obs: Só poesia do eu-lírico
CARINHO DE AMIGOS;
Irineu Gomes
Os meus olhos só veem
Aquilo que é real
Leem o belo soneto
E enxergam o visual
(da foto, é claro) A "Teacher" está caprichando
cada vez mais. Se não foi da sua cidade ou Estado,
vai ser a Miss do Recanto
das Letras.
Aquilo que é real
Leem o belo soneto
E enxergam o visual
(da foto, é claro) A "Teacher" está caprichando
cada vez mais. Se não foi da sua cidade ou Estado,
vai ser a Miss do Recanto
das Letras.