A MUSA DO POETA
Quando eu passo e balanço a bunda gostosa
Com uma saia curtinha em que se vê quase tudo...
Ponho os seios na blusa espremidos, formosos,
E os cabelos nos ombros e o olhar de veludo...
É com essa bagagem que eu endoido o poeta
E ainda o provoco apanhando no chão
Um real que deixei ali cair em moeda,
Só pra que ele veja o meu lindo bundão.
Mas escutem-me bem, sou apenas pra ele...
Eu às vezes me envolvo nessas fantasias...
E quem sabe com isso eu até possa tê-lo?
E a vocês que me viram assim desfilando,
Que me tenham o respeito, sou apenas poesia
Que o poeta vislumbra quando está delirando.