VOLÚPIA

Chegaste aos meus braços calmamente,
numa noite de extrema calmaria.
Viestes para perfumar o meu dia
com rosa, que colheste amanhecente.
 
Deixou-me esvaecida, quão dormente
de paixão, que no peito mal cabia,
palavras doces de tua boca eu ouvia,
em gesto de afeto adolescente.
 
Entre prazer sentido, tão ardente,
beijando tua boca...sugando mel
qual abelha na flor, suavemente.
 
É o alisar de tua mão incandescente,
teu sêmen, delicioso coquetel...
Proíbem-me deixar-te, embora tente.
 
Sempre bela interação de OKlima.
Gratíssima,Poeta.


VOLÚPIA


A chama de teu tempo chega a mim
e meu sêmen preenche o teu espaço,
acolhendo-te a fome em meu abraço,
durante o gozo, do começo ao fim.

Forjamos sonhos, sensuais assim,
enquanto no teu ventre me entrelaço.
O bem e o mal me fazes, e eu me engraço,
da tua carne às copas de carmim.

Do cio no final, para que gemas,
aperto-te em meus braços e nas pernas,
como se fossem sensuais algemas.

Dirijo-te no ato e me governas,
na volúpia dos gozos dos poemas,
no coquetel das convulsões eternas.


Odir, de passagem, interagindo no Soneto da Elen.




Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 27/04/2009
Reeditado em 02/05/2009
Código do texto: T1563529
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